De acordo com o delegado responsável pelo caso, Clériston Lopes de Amorim, o inquérito foi concluído na manhã desta quarta-feira, 24, e Deuvane, em suas declarações, não teria se comprometido. “Ele relatou todo o caso, mas não quis se comprometer, falando que realmente viu o corpo da Ana Gabrielly, que emprestou alguns colchões e lençóis para o Gian, mas fala que depois não voltou ao local. Levantamos informações e investigamos que realmente foi ele quem ajudou o autor a limpar o local, enrolou o corpo e depois levou Gian para outro local”, explicou.

O delegado Clériston relatou que Gian tinha um relacionamento com a adolescente, mas não era fixo. “As nossas investigações sinalizam que no dia dos fatos Ana Gabrielly estava em uma festa e voltou para casa de carona com um rapaz. Gian depois a buscou, levando-a para o bairro Jardim Pérola. Eles discutiram por ciúmes. Gian não teria gostado dessa carona que ela pegou. Os ânimos foram esquentando até que o crime aconteceu. Quando ele matou a adolescente, voltou ao local onde estava anteriormente, que era um churrasco. Lá, teria contando para quem estava no local que tinha matado alguém. Só que ele contou e estava rindo, e as pessoas acharam que era mentira, até que ele levou uma pessoa para ver.”

Desde o dia do crime Gian está foragido. “Já fizemos diversas diligências, inclusive fora de Valadares, para tentar prendê-lo, mas ainda não o localizamos. Já tem um mandado de prisão temporário expedido contra ele e, no meu relatório final, eu representei por essa prisão temporária e preventiva, considerando que já temos elementos que dizem que ele é o autor do homicídio.”

Quem tiver qualquer informação é só ligar para o 181. “A pessoa não precisa se identificar e, quem souber do paradeiro dele, basta passar o endereço que vamos lá fazer a prisão se a denunciar proceder”, concluiu.

Confira o texto na íntegra na edição impressa do DRD de quinta-feira, 25.