Cariri registra queda de 20% na matança de mulheres este ano

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Fonte:Miséria

Um levantamento feito pelo Site Miséria mostra uma queda no número de mulheres assassinadas na comparação entre os sete primeiros meses de 2013 e o ano passado na região do Cariri. Enquanto em 2012 um total de 15 pessoas do sexo feminino já tinha morrido, este ano são 12 ou uma queda de 20% na matança. Em maio, essa relação percentual era de 36% caindo para 30,7% em junho e uma nova queda superior a 10 pontos percentuais em julho.

O mês de julho terminou com três mulheres assassinadas ou uma a mais em relaão a junho deste ano e julho do ano passado. No sexto mês do ano os homicídios ocorreram nos municípios de Crato e Juazeiro e, agora, em Crato, Missão Velha e Milagres. Em sete meses deste ano três mulheres foram mortas em Juazeiro, duas em Campos Sales, outras duas em Crato e as demais em Brejo Santo, Mauriti, Santana do Cariri, Missão Velha e Milagres.

No dia 19 de julho, Kássia Cristina Cavalcante Bezerra de Menezes, de 23 anos, que residia no Sítio Bonfim, foi morta a tiros e o corpo encontrado por trás do Posto Galeão (Batateiras) em Crato. Ela bebia com Davi da Silva Frutuoso, de 21 anos, que, também foi morto por dois homens que chegaram ao bar do posto e ainda beberam com o casal. No dia 1º de julho a polícia prendeu no bairro Triângulo em Juazeiro, Francisco Felismino de Sousa, de 32 anos, que confessou o duplo homicídio.

Uma semana depois o corpo da professora da rede municipal de ensino em Missão Velha, Maria Janemeire Bezerra, de 35 anos, foi encontrado com uma perfuração à bala na cabeça Perto do Parque de Vaquejadas. Ela morava sozinha na Rua São Francisco, 218 no centro daquela cidade e o caso segue envolto em mistério quase duas semanas após o achado do cadáver.

Já no dia 27 de julho Maria Lucia Lourenço dos Santos, de 37 anos, foi morta com cinco facadas pelo marido José Marcelo Pereira Mariano, de 27 anos, que praticou o suicídio com um tiro de garrucha no queijo. Foi no Sítio Serra Brava em Milagres na casa de Vicência de Paula Pereira Mariano, mãe de Marcelo, que presenciou tudo. Ele era viciado e havia retornando São Paulo com depressões por falta de dinheiro para comprar drogas quando insinuava que a mulher o estava traindo.