MPF denuncia 34 réus de prefeituras no interior do Ceara por lavagem de dinheiro e corrupção.


A 'Operação Gárgula', que foi deflagrada em 2009 pela Polícia Federal, revelou documentos que apontam o esquema fraudulento Uma denúncia do Ministério Público Federal (MPF/CE) pede a condenação de réus por lavagem de dinheiro, desvio de verbas federais e formação de quadrilha. 34 pessoas são apontadas como envolvidas em esquemas de licitações fraudulentas em sete prefeituras do Interior do estado do Ceará, que fizeram um rombo de R$ 12 milhões aos cofres públicos.

A Operação Gárgula, que foi iniciada em 2009, foi deflagrada pela Polícia Federal e revelou documentos do esquema.
Sedes em Fortaleza
Segundo o procurador da República Lino Edmar de Menezes, autor da ação criminal, o esquema era realizado por empresas do interior do estado, mas com sede em Fortaleza.
As empresas, de acordo com a denúncia, se revezavam em licitações em sete prefeituras do interior do estado, nos municípios de Aracati, Beberibe, Cariús, Fortim, Itaitinga, Pacujá e Quixeré.
"As empresas tinham os documentos necessários para concorrer às licitações, mas repassavam as obras para pedreiros e mestres de obras locais", explica o procurador.
Essas empresas já estavam pré-ajustadas e, segundo o procurador da República, "não tinham estrutura para executar os procedimentos, que eram superfaturados".
Novos inquéritos
O rombo nos cofres públicos já chegou a R$ 12 milhões, segundo levantamento feito pela Controladoria Geral da União (CGU) e perícias da Polícia Federal. O dinheiro é de verbas repassadas pelo Governo Federal.
O MPF também requer a dissolução compulsória das empresas envolvidas no esquema e o pagamento de indenização aos cofres da União com o mesmo valor desviado. "Outros inquéritos estão apurando a participação de servidores das prefeituras do interior do Ceará e membros de comissão de licitações", afirmou o procurador.
Giro da Noticia 190








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