De acordo com o titular da DCTD, delegado Alexandre Ferraz, o ex-inspetor estava em um automóvel modelo Ford Ka e foi até a rua Santa Filomena para efetuar a entrega de meio quilo de crack. No local, os agentes faziam campana por conta de denúncia de que um morador estaria traficando drogas. No fim da tarde, o veículo, dirigido por Francisco Daniel Domingos dos Santos, 18, estacionou e o pacote com crack foi entregue para Edson Ferreira Campos, 58, que buscava a droga com uma criança no colo.
Os três foram abordados, mas Edson tentou fugir. Cercado, ele entrou no imóvel onde estava Mackson Deully Chagas Araújo, 22, que seria o alvo das denúncias. Nos fundos da residência, foram encontrados 13 kg de maconha, 1 kg de pasta base de cocaína, 10,5 kg de pó para desdobrar a cocaína, duas armas, três balanças, uma prensa e três celulares.
A Polícia não soube informar se os acusados têm antecedentes criminais. Mackson, porém, foi apontado como dono do imóvel onde funcionaria o laboratório de drogas.
Ainda de acordo com a Polícia, após a prisão, um dos acusados teria dito que, na verdade, os homens teriam ido devolver o crack, já que a droga adquirida seria de “má qualidade”. A versão, porém, não foi repetida durante o depoimento colhido na delegacia. Todos os envolvidos foram acusados pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico. Já Mackson responderá também por posse ilegal de arma de fogo.
Transgressões Segundo o Diário Oficial do Estado (DOE) de julho de 2008, naquela época, o então inspetor Oliveira foi investigado por cometimento de crimes como abuso de autoridade, tortura, peculato, prevaricação e corrupção passiva. Na ocasião, ele foi afastado preventivamente das funções. Em junho de 2011 a situação se repetiu e, conforme o DOE, o inspetor foi novamente afastado por transgressões administrativas relacionadas ao furto de peças de veículos que estavam em um depósito da Polícia Civil.
Em janeiro de 2012, Oliveira foi afastado outra vez por conta de denúncias de crimes de concussão e prevaricação que ele teria cometido ao solicitar quantia de R$ 10 a comerciantes que vendiam CDs e DVDs piratas no centro do município de Jaguaribe. Em junho do mesmo ano, o inspetor acabou sendo demitido da instituição pela comprovação das práticas, confirmadas pela Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD). O órgão concluiu que houve transgressão disciplinar mediante “reiteradas extorsões” contra comerciantes no centro de Jaguaribe.
Giro da Noticia 190
Fonte:Jornal o Povo
Fonte:Jornal o Povo
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