
Trabalho e Emprego (MTE), foram gerados 2.900 empregos formais. Apesar de positivo o resultado é 67% menor que o apurado em igual período de 2012, quando o saldo foi de 6.695, seguindo a tendência nacional de queda na criação de postos de trabalho com carteira assinada.
Por causa, principalmente, dos resultados obtidos no setor terciário (comércio e serviços), os dados do acumulado de janeiro a julho são inferiores ao de igual período do ano passado. O saldo em 2012 foi de 17.809 e este ano 16.602 vagas.
O coordenador de Estudos e Análise de Mercado do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), Erle Mesquita, avalia que depois de um mês de junho espetacular esperava-se um resultado melhor. “Achávamos que era o início da retomada mas não conseguimos efetivamente decolar”, comenta, acrescentando que com esses dados a expectativa é que o número de empregos criados em 2013 seja muito próximo ao de 2012 que já foi menor que 2011.
Mesquita destaca o resultado negativo do comércio, que perdeu 318 vagas (acumulado do ano) ante criação de 1.583 em 2012. Sobre isso, a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) divulgaram nota avaliando que o desaquecimento do mercado formal de empregos deve comprometer o crescimento das vendas no varejo para este ano.
“As entidades mantém a expectativa de que o comércio cresça 4,5% em 2013 ante o crescimento de 6,75% registrado em 2012.” Para o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior,a piora da geração de empregos é reflexo do mau desempenho da atividade econômica.
Para o coordenador do IDT, fatores como a desaceleração econômica, o endividamento dos consumidores, o baixo nível de confiança dos investidores e a geração de emprego em menor intensidade impactaram os resultados, especialmente nos segmentos do comércio e serviços.
Fortaleza
O resultado de julho de 2013, equivale à elevação de 0,25% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior, atingindo 1,16 milhão de trabalhadores celetistas no Estado.
O desempenho de julho foi o segundo melhor do Nordeste para o período. Além disso, Belém e Fortaleza foram as únicas metrópoles que abriram novos postos. O pior resultado foi registrado em Recife: menos 5,2 mil vagas.
No caso da Capital cearense 803 vagas. O desempenho do Ceará no mês passado decorreu da expansão do emprego principalmente nos setores de serviços (904 postos), agropecuária (817 postos), indústria da transformação (771 postos) e comércio (433 postos).
Na série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, nos sete primeiros meses deste ano, houve acréscimo de 16.602 postos (+1,46%) e nos últimos 12 meses, verificou-se crescimento de 3,34% no nível de emprego ou 37.338 postos de trabalho.
Giro da Noticia 190
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