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Falso jornalista de Jaguaretama ganha da secretaria de agricultura sem cumprir carga Horário de trabalho.

Em quanto todos os trabalhadores cumprem seus horários diariamente de sol a sol, o falso jornalista de jaguaretama mal coloca os pés no trabalho, e recebe final todo mês seu salário, sem nenhuma falta e com o aval do secretario de agricultura (Filadelfo Pinheiro) que faz vista grossa, talvez por medo de ser perseguido pelo o falso jornalista e bloqueiro de jaguaretama, Jose Valdizio Barreto.
O mesmo quer ser tão direito e recebe sem trabalhar, vive falando mal da vida dos outros, Essa denuncia foi recebida por nossa redação de um servidor da secretaria de desenvolvimento rural, empreendedorismo e apoio comunitário. Mas pediu pra não ser identificado por medo de represarias.
Depois de dois meses de investigação por nossa equipe do GN, comprovamos a denuncia, que na verdade esse servidor não passa de um fantasma “pois ele ganha sem trabalhar. Vive a passear com padrinhos políticos atrais de fofocas para perseguir as pessoas em um programa de radio que ele faz na cidade.
Quando o mesmo nesse horário deveria está cumprido sua carga Horária de serviço.
Por lei o senhor Valdizio Barreto é pra trabalhar 8 horas por dia, podendo dividir em dois turnos de 4 horas ou expediente corrido de 6 horas.
Mais o mesmo nunca cumpriu o horário mostrando o seu grau de negligencia ao trabalho,
Entramos em contato com o secretario de agricultura Filadelfo Pinheiro, e o mesmo nos passou que Valdizio Barreto vai sim ao trabalho, mais que não cumpre a carga horária  de trabalho, que é de 6 horas corrida, e que todo dia o mesmo sai meia hora antes de encerar o expediente.

Giro da Noticia 190

Carro limpa fossa: a mais de uma semana parado em Jaguaretama.

Fotos de caminhão limpa fossa São Paulo
Foto ilustrativa
Denuncia feita por moradores da cidade de Jaguaretama,reclama do carro que faz a limpeza das fossas do município, esta com mais de uma semana que não faz a coleta dos dejetos.
Com isso atraindo o mau cheiro e o aumento de proliferação de Insetos e a possibilidade de atrair doenças a sociedade. 
A dona de casa Maria das Graças, que mora próximo ao  matadouro público um dos locais mais afetado por esse problema.
Falou a equipe do GM, que esse caso não vem da gora, se arrasta  desde da gestão  passada, entra prefeito e sai prefeito ninguém faz nada.
Essa fossa aqui do matadouro é perigo a céu aberto vendo a hora de cair alguém dentro e se machucar.
Disse dona Maria das Graças.
Já Ubiratan Pinheiro disse: procurar  a secretaria de infra-estrutura não é uma boa alternativa já que ninguém diz o motivo do porque o carro está parado.
Giro da Noticia 190

Cidades estão há até 90 dias com estoque zerado de milho

A promessa de suprir a carência alimentar do rebanho não corresponde à realidade da falta do produto
Iguatu. Mais uma vez os produtores rurais no Estado reclamam contra a falta de milho do programa Venda Balcão por parte da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A oferta do grão é insuficiente para atender a demanda e em pelo menos dois armazéns da Companhia, no Interior, o estoque acabou há mais de 90 dias. Em outras unidades, está no fim e não dá para atender a necessidade dos criadores e pecuaristas.
A irregularidade e a reduzida pluviometria no sertão do Ceará trazem enormes dificuldades para os produtores rurais alimentarem o rebanho. Esse tem sido o quadro nos últimos três anos de seca que castiga o semiárido. Os criadores necessitam de forragem (capim e sorgo) e de grãos. A demanda por esses produtos aumenta entre julho e dezembro, quando a pastagem nativa fica escassa. Sem chuva no período, os produtores sofrem para manter o gado alimentado.
De acordo com o presidente da Federação da Agricultura do Estado do Ceará (Faec), Flávio Saboya, se não houver mudança, o produto faltará nos próximos meses. "Não tivemos milho no primeiro semestre, mas com um pouco de chuva deu para superar, mas agora a necessidade vai aumentar", observou. "O problema é que o governo federal deixou vencer a portaria ministerial, atrasou a compra do produto e o pior é que autorizou somente aquisição de 180 mil toneladas para o Nordeste. Essa é a necessidade do Ceará para o período", disse.
Flávio Saboya lembra que havia um acordo entre a Casa Civil da Presidência da República, o governo do Estado e a Faec para aquisição de 30 mil toneladas de milho por mês para o Ceará. "Estava ontem em Brasília e soube que para o Ceará serão destinadas 5 mil toneladas por mês, uma quantidade insuficiente. Precisamos nos mobilizar para mudar essa realidade", defendeu. "Os políticos precisam fazer pressão", recomendou.
Alternativa
A comercialização do milho por meio do programa Venda Balcão da Conab é uma das principais alternativas para os criadores adquirem o grão, que compõem a alimentação do rebanho, como fonte de proteína e energia, associado à forragem (capim ou volumoso). O preço é subsidiado. A saca de 60 quilos é vendida por R$ 23,10, bem abaixo do preço praticado no comércio, que é cerca de R$ 40,00.
A Portaria Interministerial mudou a regra no programa Venda Balcão. Antes, havia uma cota máxima de até 3 mil quilos para o setor da agricultura familiar e de até seis mil quilos para os pequenos e médios produtores rurais. A cota máxima agora é de três mil quilos para todos.
A Faec defende a volta da cota para 6 mil quilos e o aumento da saca de 60 kg do grão para R$ 28,00 para atender os pequenos criadores. "Essa é a nossa briga, abrir a Venda Balcão por um preço mais elevado, ampliar a cota e trazer mais milho para o Nordeste", afirmou. "Para o setor da agricultura familiar as regras permaneceriam".
O Diário do Nordeste entrou em contato com a superintendência da Conab no Ceará, anteontem, mas foi orientado a obter informações por meio da Assessoria de Imprensa em Brasília. As perguntas foram encaminhadas por endereço eletrônico, mas não foram respondidas até o fechamento desta edição.
Falta
A Conab dispõe de oito armazéns no Interior (Crateús, Icó, Iguatu, Juazeiro do Norte, Maracanaú, Russas, Senador Pompeu, Sobral) e de um posto avançado em Tauá. Nas unidades de Crateús e de Senador Pompeu o estoque está zerado. Na maioria, houve falta do produto desde o mês de março passado. Em Maracanaú, por exemplo, o grão está estocado, mas passa por processo de classificação e somente vai ser vendido a partir de agosto próximo.
"Não adianta ter um preço bom, se não tem o milho", reclamou o agricultor Francisco Timóteo de Souza, do município de Crateús. "Isso é um absurdo". A reclamação é geral e atinge a ampla maioria dos municípios do Ceará. "Infelizmente é um problema recorrente que vem se arrastando nos últimos três anos", lembrou o vereador Aliromar Pereira, da cidade de Crateús, na região Centro-Sul do Ceará, que em 2013 passou mais de nove meses sem o produto.
No armazém de Crateús, o estoque está zerado desde a primeira quinzena de junho passado. Neste ano veio reduzida remessa e o estoque foi acabando. Em Icó, o estoque atual está em 200 toneladas, quase no fim. Para atender a demanda da região, precisa de 2 mil toneladas por mês. Na unidade de Juazeiro do Norte não havia milho desde o mês de março passado, mas agora chegou uma remessa.
Em Maracanaú há bastante milho estocado, mas o produto ficou em falta durante três meses. Está em processo de classificação e a partir de agosto próximo começa a ser vendido. Em Russas, o milho já chegou e atualmente atende produtores de Limoeiro do Norte.
Em Senador Pompeu, o armazém está sem estoque há um mês. A expectativa é que em agosto próximo cheguem duas mil toneladas. Em Sobral, houve escassez do produto desde março. Chegou uma nova remessa que já está acabando e atualmente atende os criadores de Forquilha, Coreaú e Moraújo.
Em Iguatu, há estoque reduzido de cerca de mil toneladas e o calendário de atendimento recomeçou ontem com os criadores de Jucás e depois será a vez de Quixelô. Há previsão de chegada de 2 mil toneladas ainda em agosto. O estoque atual deve ainda atender Cedro, Catarina, Acopiara e Saboeiro, além de intercalar com Iguatu.

Mortandade de peixes causa prejuízo médio de R$ 300 mil no Açude Orós


Os produtores trabalharam nos últimos três dias na retirada do pescado morto, que foi enterrado em valas próximas ao reservatório Orós. Nas localidades de Jurema e de Pereiro dos Pedros, na Bacia do Açude Orós, na região Centro-Sul do Ceará, a mortandade de tilápias atingiu cerca de três mil gaiolas, deixando prejuízo para mais de 100 famílias. Os produtores trabalharam nos últimos três dias na retirada do pescado morto, que foi enterrado em valas próximas ao reservatório. A Associação Comunitária de Jurema ainda não tem um balanço do prejuízo financeiro e nem da quantidade de pescado morto, mas estima-se em torno de R$ 300 mil.
O prejuízo somente não foi maior porque 80% dos peixes foram comercializados durante a Semana Santa e somente estavam nos tanques-redes os pescados abaixo de 400 gramas, com quatro meses de vida.
A mortandade foi generalizada na localidade de Pereiro dos Pedros e cerca de 90% em Jurema. "Morreu todo o pescado do nosso grupo de produção", disse o piscicultor, Fausto Lima. "Essa é a segunda vez que ocorre, trazendo prejuízo para as famílias".
O produtor Luciano Rodrigues Braz trabalhou por dois dias seguidos na retirada do pescado morto, em meio ao mau cheiro. "Temos de enfrentar o prejuízo e fazer a retirada do pescado", lamentou. Alguns operários foram contratados pelos piscicultores para o serviço de condução do peixe apodrecido até as valas, por meio de carro de mão. Essa não é a primeira vez que o fenômeno ocorre. Nos últimos quatro anos tem se repetido com maior ou menor incidência nos meses de junho e julho, quando se verifica o fenômeno da inversão térmica e aumento dos índices de poluição, retirando o oxigênio da água.
Os piscicultores parecem acostumados e não adotam as medidas técnicas sugeridas: evitar alimentar o pescado, reduzir a quantidade por gaiolas, e retirar o peixe quando há sinais de que o fenômeno vai se verificar. Um deles é a mudança de coloração da água para verde escuro. A morte ocorre rapidamente, da noite para a manhã. Nos últimos quatro dias, houve queda de temperatura e incidência de ventos fortes. O Açude Orós recebe dejetos e esgotos da região.
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Feriado do Dia do Trabalho começa com chuva em mais de 60 cidades no Ceará

Chuva InteriorO feriado do Dia do Trabalho começou com chuva em pelo menos 65 cidades cearenses, de acordo com a Fundação Cearense de Metereologia e Recursos Hídricos (Funceme).
A aproximação de um ramo da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), mais uma vez, provocou as precipitações, que devem seguir de forma isolada no Centro-Norte do Estado durante o feriado.
A maior chuva das últimas 24 horas foi registrada em Beberibe, litoral leste, com 73 mm. Pindoretama, cidade próxima, também apareceu no relatório com 71 mm.
Em Fortaleza, uma pequena precipitação, de 17 mm, durante a madrugada, provocou alguns transtornos. Na avenida José Bastos, parte do asfalto cedeu e um carro foi engolido. 
Confira a lista das maiores chuvas do dia:
1-Beberibe (Posto: Lagoa Funda) : 73.0 mm
2-Pindoretama (Posto: Pindoretama) : 71.0 mm
3-Aratuba (Posto: Aratuba) : 69.0 mm
4-Maranguape (Posto: Tanques) : 58.0 mm
5-Maracanaú (Posto: Maracanaú) : 51.0 mm
6-Caucaia (Posto: Tucunduba) : 49.0 mm
7-Itaitinga (Posto: Itaitinga) : 49.0 mm
8-Pacatuba (Posto: Escola Prof Luíza Teodoro) : 46.4 mm
9-Aquiraz (Posto: Berra Bode) : 46.0 mm
10-Tabuleiro Do Norte (Posto: Tabuleiro Do Norte) : 45.0 mm
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GOVERNANÇA COOPERATIVA Cidades formalizam consórcio para enfrentamento das secas

Image-0-Artigo-1589645-1Crateús. Com a assinatura do convênio com os gestores dos 30 municípios participantes, será formalizado, hoje, o Consórcio de Governança Cooperativa para Políticas Públicas de Convivência e Desenvolvimento dos Municípios do Semiárido Cearense. A reunião, que fortalecerá a iniciativa, acontecerá, a partir das 9h, na sede da Vice Governadoria do Ceará, em Fortaleza.
A proposta do evento é proporcionar a assinatura dos termos de adesão e instalar o Consórcio, através da promoção de debates específicos sobre as linhas de atuação da iniciativa e da troca de experiências e opiniões sobre as ações que devem ser priorizadas. As secas sucessivas centralizam as discussões.
A ideia de criação do Consórcio de Governança partiu da necessidade de viabilizar a inserção do ser humano como centro de convergência e os recursos hídricos como fio condutor dos seus objetivos e finalidades. O resultado concreto deverá ser a construção de reservatórios, poços profundos, além de investimento na agricultura familiar e no meio rural, em consonância com as políticas públicas.
O Consórcio tratará das especificidades sociais, econômicas e ambientais do semiárido cearense de forma holística, focada no planejamento, na articulação, ação, na cooperação técnica e científica. Abrangerá municípios, situados nos Sertões de Crateús, dos Inhamuns e Sertão Central, além do município de Acopiara, no Centro Sul.
Desafios
A ideia inovadora e pioneira trata da convivência e não apenas da sobrevivência da população do semiárido. O Consórcio irá trabalhar as questões e consequências climáticas de forma preventiva, com uma equipe técnica para realizar estudos e compor o perfil de cada município participante. Já ocorreram duas reuniões e a ideia partiu de um primeiro encontro, já neste ano, do vice-governador Domingos Filho com alguns prefeitos dessas regiões, que discutiram possíveis iniciativas para convivência com o semiárido e as dificuldades de administrar esses municípios, dadas as especificidades climáticas, como as sucessivas secas.
O segundo encontro, realizado já com o apoio da Associação dos Prefeitos do Ceará (Aprece), contou com a presença do presidente interino da entidade, Expedito Nascimento, prefeito de Piquet Carneiro e mais 12 gestores, que deram sim à iniciativa e indicaram a prefeita de Tauá, Patrícia Aguiar, como a primeira presidente do Consórcio.
Acopiara, Ararendá, Ipaporanga, Novo Oriente, Choró, Ibaretama, Ipaporanga, Monsenhor Tabosa, Quixadá, Quixeramobim, Deputado. Irapuan Pinheiro, Mombaça, Piquet Carneiro, Quiterianópolis, Senador Pompeu, Solonópole, Tamboril e Tauá foram os municípios que já aderiram. Hoje, são esperados que mais 17 municípios venham a compor o Consórcio.
"Compreendemos a proposta como uma necessidade desses municípios, entendendo que a ideia de consórcio é o caminho para os gestores administrarem os desafios de seus municípios", ressalta Nascimento.
De acordo com ele, o objetivo é que os municípios consorciados se planejem para enfrentar as situações pertinentes ao semiárido. A primeira sede do Consórcio será em Tauá e mudará a cada dois anos. Uma equipe com técnicos de várias áreas, especialmente de recursos hídricos será formada e fará estudos hídricos e geológicos de todos os municípios envolvidos, a fim de montar um perfil com as características, localização e especificidades de cada cidade.
Diretoria
Uma diretoria apoiará a presidência na condução das ações do Consórcio, composta pelos seguintes prefeitos: de Quixeramobim, Cirilo Pimenta, que assumirá a Diretoria de Infraestrutura Hídrica; de Piquet Carneiro, Expedito José do Nascimento, na Articulação Institucional; José Ramiro Júnior, de Tamboril, a de Educação Contextualizada e Meio Ambiente; Francisco Vilmar Felix Martins, de Fomento e Produção; Aristeu Alves Eduardo, a de Desenvolvimento Tecnológico e Científico; e a de Mobilização Comunitária, com a prefeita de Ibaretama, Eliria Maria Freitas.
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Diário do Nordeste  

JAGUARETAMA É CONTEMPLADA COM CAMINHÃO-PIPA DO PROGRAMA PAC 2

A Prefeita de Jaguaretama, Ila Pinheiro, participou nesta segunda-feira (23), da solenidade de entrega de 24 caminhões-pipa e 30 caminhões-caçamba provenientes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) que juntamente com o Governo do Estado, contemplou cerca de 54 municípios, sendo que Jaguaretama ficou contemplada com um caminhão pipa que foi  entregue à Prefeita Ila Pinheiro e ao Secretário de Articulação Política Ari Saldanha. Na oportunidade também foram entregues equipamentos e projetos que irão beneficiar diretamente o produtor rural.
Juntos, Governos do Estado e Federal investiram mais de R$ 13 milhões na aquisição das máquinas, beneficiando 64.121 agricultores familiares. Serão 24 municípios contemplados com caminhões-pipa, são eles: Alto Santo, Aracoiaba, Araripe, Aratuba, Baturité, Bela Cruz, Brejo Santo, Cariré, Choró, Croatá, Cruz, Deputado Irapuan Pinheiro, Ipu, JaguaretamaLavras da Mangabeira, Madalena, Massapê, Milhã, Monsenhor Tabosa, Paraipaba, Santana do Cariri, Tabuleiro do Norte e Tarrafas.
Cerca de 30 municípios serão atendidos com caminhões-caçamba: Acarape, Antonina do Norte, Carnaubal, Catunda Chaval, Forquilha, Frecheirinha, Groaíras, Icapuí, Ipaporanga, Iracema, Irauçuba, Itaiçaba, Jaguaribara, Marco, Meruoca, Milagres, Miraíma, Moraújo, Pacujá, Palhano, Paracuru, Pindoretama, Porteiras, Quixeré, São João do Jaguaribe, São Luis do Curu, Tejuçuoca, Tururu e Umari.

Projetos Produtivos
Ainda durante a solenidade, serão beneficiadas associações de agricultores familiares de diversos municípios do Ceará com projetos produtivos como Mandalas, Casas de Farinha, Bio fábricas de composto orgânico, tanques de resfriamento, entre outros.
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Foto de pirarucu capturado em Jaguaribara faz sucesso nas redes sociais

Jaguaribara. Mais um pirarucu foi capturado por moradores da cidade de Jaguaribara. A pesca aconteceu ontem pela manhã, no local chamado de Sítio Lages. Ainda não há informação exata do tamanho do peixe, mas sabe-se que ela pesa cerca de 100kg. As fotos foram feitas pela moradora Lucivandia Soares.
As informações são do blogueiro Rodolfo Lira, que recebeu as imagens e o relato de como se deu o feito. Segundo ele, o peixe foi capturado em um antigo açude de Jaguaribara, até então encoberto pelas águas do Castanhão, mas com a diminuição drástica do nível do reservatório, peixes, não só deste porte, acaba ficando presos nos açudes e são presas fáceis de pescadores.
Tem sido comum nas redes sociais fotos de peixes gigantes capturados no Castanhão, porém, a legislação obriga que, para o tipo Pirarucu, não é permitida a pesca de  exemplares com menos de 1,5 metros.
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Blog Diário do Nordeste 


SOCORRO AOS PRODUTORES Pecuária cearense terá mais 30 mil t de milho para rebanho

A ação do Governo Federal deverá contar com a mesma logística de transporte, por meio de navio, e distribuição, com uso de trens e carretas, já mantidas pela Conab e o Estado FOTO: FABIANE DE PAULA

A quantidade corresponde ao atendimento mensal da demanda por ração animal. O estoque atual garante a oferta até o final deste mês, referente à conclusão da distribuição da última doação, que também foi de 30 mil toneladas.

A informação foi dada, ontem, pelo titular da Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA), Nelson Martins. Ele salientou que todos os esforços serão empreendidos, agora, para viabilizar a destinação e distribuição, sem prejuízos para os criadores no próximo mês.

Como da vez anterior, o milho deverá chegar por navio, desembarcado no Porto do Pecém, na Região Metropolitana de Fortaleza. Em seguida, o Estado também repetirá a logística para distribuição no Interior.

Forragem

Nelson reconheceu que o limite de estoques causa apreensão entre os produtores, uma vez que tem aumentando a dependência pelo milho, à medida que a forragem, produzida pela fraca quadra chuvosa, vem acabando. Com a seca registrada de 2012 a este ano, houve uma mortandade de cerca de 100 mil bovinos, o que corresponde a uma redução de 3,5% do rebanho em todo o Estado.

O número de animais mortos foi baseado a partir da avaliação de bovinos vacinados contra a febre aftosa, nos dados de maio deste ano e comparando com os números de maio de 2012. "É uma quantidade relevante, mas não alarmante", ressaltou.

"Apesar de um índice pequeno, houve uma redução na produção leiteira, e em torno de 40%. Agora, o nosso desafio é retomar o Programa do Leite, incentivando, dentre outras medidas, o cultivo de forragem", afirmou o secretário.

Martins salientou que todo o empenho nesse momento é para que não falte milho para o rebanho. Ele explicou que a doação faz parte das medidas de apoio do governo federal para auxiliar os municípios amparados pela Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) afetados pela estiagem. O produto vem sendo adquirido para formação de estoque nos estados na região Nordeste, além de parte dos municípios de Minas Gerais e do Espírito Santo, que também foram atingidos pela seca.

Atualmente, o Ceará conta com 10 mil toneladas de milho estocadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Além disso, estão asseguradas, por edital de licitação, para aquisição de 6.300 toneladas do produto pela Conab. A companhia garantiu mais 10 mil em novembro e 10 mil em dezembro. A SDA também pretende vender 1.200 toneladas, resultantes da última doação, em que os produtores receberam o boleto para receber o milho, mas não se realizou o pagamento.

Cisternas
Também, ontem, o Governo do Estado do Ceará, através da SDA, em parceria com o Ministério da Integração Nacional, assinou a ordem de serviço da empresa ganhadora de licitação, Dalka do Brasil Ltda. A empresa irá fornecer mais 19.380 cisternas de polietileno provenientes do Programa Água para Todos.

Segundo Martins, a expectativa é que esses equipamentos estejam instalados até fevereiro do próximo ano, a fim de aproveitar as primeiras águas da quadra chuvosa.

Os municípios que serão beneficiados são: Amontada (3.317), Bela Cruz (2.376), Cedro (1.779), Fortim (442), São Gonçalo do Amarante (1.277), Trairi (4.252), Várzea Alegre (1.700) e Viçosa do Ceará (4.237), totalizando 8 municípios e 19.380 famílias.

Cada cisterna de polietileno tem a capacidade de armazenar 16 mil litros d´água. "Vamos investir R$ 200 milhões para garantir água de qualidade para a zona rural cearense que se caracteriza pela seca", disse Martins.

O Água para Todos é um projeto que faz parte do programa Brasil Sem Miséria, do governo federal que, em convênio com o Ministério da Integração Nacional e a SDA, implantará também 1.350 sistemas de abastecimento de água no Ceará, no combate aos efeitos da seca.
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Por Diário do Nordeste 

Projeto Mata Branca poderá ser ampliado para outras regiões

O sucesso fez com que o Conpam vislumbre sua aplicabilidade em locais suscetíveis à dissertificação

Fortaleza O Projeto Mata Branca poderá ampliar seu raio de ação no Ceará sendo integrado ao Projeto São José III, beneficiando também as comunidades rurais das regiões de Irauçuba e Médio Jaguaribe, além da já contemplada Inhamuns, áreas estas suscetíveis à dissertificação.

A Caatinga é um bioma típico do Nordeste brasileiro. O projeto ambiental do Ceará e da Bahia buscou contribui para o desenvolvimento sustentável desse ambiente. Abrangeu 226 comunidades e 2.113 famílias FOTO: CID BARBOSA

Para tanto, o Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente (Conpam) vem negociando com a Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA) a abertura de editais com projetos que envolvam o São José III, mas que sejam voltados ao Mata Branca.

A novidade foi anunciada ontem durante o seminário final do Projeto de Conservação e Gestão Sustentável do Bioma Caatinga, realizado nos Estados da Bahia e Ceará, o Mata Branca. Na ocasião foram avaliados os resultados da iniciativa. O evento foi promovido pelo Conpam reunindo comunidades beneficiadas e instituições parceiras.

O Mata Branca é um projeto dos governos cearense e baiano visando contribuir com a preservação, conservação, uso e gestão sustentável da biodiversidade do bioma Caatinga, melhorando a qualidade de vida de seus habitantes através da introdução de práticas de desenvolvimento sustentável.

De acordo com o presidente do Conpam, Bruno Sarmento de Menezes, por ser um projeto amplo, a ideia do Conselho é dar continuidade à iniciativa, desta vez de forma mais direcionada. "Com o sucesso do projeto pretendemos prosseguir com microprojetos que se identifiquem com a particularidade das comunidades beneficiadas. Para tanto, vamos buscar recursos e novos parceiros", explica.

Resultados
Durante o evento foram destacados os resultados dos três componentes do projeto, no Ceará: o apoio a instituições e políticas públicas para gestão integrada; a promoção de práticas da gestão integrada dos ecossistemas e o monitoramento e a avaliação das atividades desenvolvidas.

No primeiro item, a iniciativa capacitou membros do poder público municipal e os beneficiados, como agricultores rurais, pelo projeto com cursos como educação ambiental e reaproveitamento de espécies de caatinga.

No segundo componente foram apoiados, técnico e financeiramente, 72 projetos em Tauá, Crateús, Independência, Novo Oriente, Parambu, Catarina, Aiuaba e Quiterianópolis, atendendo 226 comunidades e 2.113 famílias, por meio da adoção de práticas como consumo sustentável, agroecologia, apicultura, manejo de solo e água, reciclagem e recuo de água.

Ainda neste contexto, no Estado foram capacitadas 1.760 pessoas, em 68 municípios do Sertão Central e dos Inhamuns. Quanto as áreas protegidas, foram criadas duas Reservas Particulares do Patrimônio Natural e três áreas estão sendo finalizadas entre Conpam, Associação Caatinga, com apoio do Ministério do Meio Ambiente (MMA).

Com relação ao último componente foram realizados pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) em sete dos oito municípios vinculados ao projeto, mapeamento do uso e ocupação do solo a partir de imagem por satélite, a fim de caracterizar a forma de uso da Caatinga e a situação de conservação deste bioma.

Foi realizado ainda um trabalho de desenvolvimento de conhecimentos sobre a aplicabilidade do Mata Branca por meio de eventos e seminários tratando de educação ambiental tendo como instrumento de ensino o álbum de figurinhas "Amigos da Mata Branca", idealizado pela Unidade Gerencial do Projeto.

Para a assessora de projetos especiais do Conpam, Tereza Farias, esta foi uma experiência exitosa. "O projeto chegou como mecanismo de integração de outros projetos nos dois Estados com uma perspectiva regional. E o mais interessante é que, mesmo sendo Estados sem divisa geográfica, conseguiu-se um grande nível de entrosamento".

Segundo ela, a iniciativa surgiu quando os governos do Ceará e da Bahia, por meio de um estudo, detectaram que o maior potencial do bioma de Caatinga está no Nordeste, sendo a região a detentora de 62% . Foi percebido também que haviam poucos projetos na área ambiental.

Investimento
O Projeto de Conservação e Gestão Sustentável do Bioma Caatinga, Mata Branca, surgiu de um acordo de doação, financiado pelo Fundo Mundial para o Meio Ambiente e Banco Mundial, no valor de US$ 23 milhões, entre eles US$ 13 mi em contrapartida dos Estados em serviços e US$ 10 mi em valor financeiro, sendo 50% para cada Estado, no período de 2007 a 2013.

A especialista ambiental sênior do Banco Mundial, no Brasil, Bernadete Lange, avalia que o investimento foi bem aplicado revelando que este é foi o primeiro Projeto, no Brasil, de investimento específico no Bioma Caatinga. "Investe-se muito em outros projetos como os voltados à Mata Atlântica, por exemplo".

Para ela o seminário para destacar os resultados do Mata Branca foi um evento relevante. "Ele revelou a integração de esforços de todos os envolvidos, inclusive das comunidades beneficiadas, pessoas estas responsáveis pela conservação da Caatinga.

Entre as comunidades beneficiadas pelo projeto Mata Branca, e presentes ao seminário, está Fidelis, local que abriga quilombolas e indígenas, e situado próximo a Quiterianópolis.

Francisca Eliete Demétrio da Silva é uma quilombola e revela que a iniciativa transformou a sua realidade e de seus pares. "Era tudo muito difícil e a convivência com o projeto mudou tudo, vivemos bem agora. Antes a gente desmatava e agora plantamos. Nós somos em 50 pessoas envolvidas que, com o projeto, construímos muitas coisas, dentre elas uma horta, uma casa de abelha e fizemos até uma cerca com produto de reflorestamento. Hoje sabemos preservar, damos valor à Caatinga", diz.

O projeto mudou também a vida do indígena Antonio Rodrigues de Oliveira, da etnia Tabajara, e morador também da comunidade de Fidélis. Segundo ele, o Mata Branca fez a diferença na vida de todos que ali vivem. "Hoje está tudo mudado. Era uma vida difícil e agora não. O projeto veio para modificar nossa vida. Vejo que hoje somos mais desenvolvidos e respeitamos a Caatinga, quando se fala em preservação e reflorestamento".
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JAGUARIBE-APODI Produtores querem entrega da 2ª etapa do perímetro

Limoeiro do Norte. A segunda etapa do Perímetro Irrigado Jaguaribe-Apodi, localizado neste município, ainda aguarda a liberação da presidente Dilma Rousseff por meio de um novo decreto. Foi o que informou ontem o diretor de Desenvolvimento Tecnológico do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), Laucimar Gomes Loyola. Ele explicou que, mesmo a área estando apta para o início da produção, ainda não está em posse do Departamento, impedindo o início das licitações.

Algumas áreas do perímetro irrigado já produzem forragem para o gado. FOTO: ELLEN FREITAS

O problema da regularização do setor produtivo no perímetro já vem durando 15 anos. Diante do quadro de seca que a região Nordeste enfrenta, já em seu terceiro ano consecutivo, a área ociosa vem despertando o interesse do Governo do Estado para a produção de alimento para o rebanho.

De acordo com o titular da Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA), Nelson Martins, a ideia do governo estadual é que o Dnocs possa ceder lotes ao Estado, onde deverá ser trabalhada, em parceria com os irrigantes, a produção de forragem. Segundo levantamentos feitos pela SDA junto ao Dnocs, o Jaguaribe Apodi possui uma área disponível de 584 hectares.

"Toda essa produção seria direcionada para os criadores do Estado do Ceará, sejam pequenos ou grandes, vendido a um preço máximo para ela", afirma Nelson.

Porém, segundo o secretário, o problema está no excesso de burocracia. "É inaceitável termos perímetros irrigados do Dnocs, que foram construídos com recurso público, que foram arrematados em licitações e estão lá ociosos, sem ninguém utilizar, ainda mais em um ano de estiagem como este", lamenta.

Para o presidente da Federação das Associações do Perímetro Irrigado Jaguaribe-Apodi (Fapija), Raimundo César dos Santos, conhecido com Alemão, as áreas ociosas estão gerando um aumento de despesas para os irrigantes.

"As áreas estão prontas, tem água correndo, energia, mas não funciona e nós pagamos por essa infraestrutura. Nós temos pressa de que essas áreas possam ser liberadas pelo governo federal para que possam ser exploradas, seja com qual cultura for. Já estamos pagando essa conta durante 15 anos", desabafa o produtor.

Ainda segundo Nelson, o governo estadual enviou no mês de abril um ofício ao Ministério da Integração Nacional, pedindo, além da área disponível do Jaguaribe-Apodi, os equipamentos para irrigação, como os pivôs centrais. Porém, até o momento, não obtiveram nem uma resposta. Para o secretário, o problema é o excesso de burocracia e que poderia ser resolvido por meio de uma medida provisória, levando em conta o quadro emergencial que se encontra a região Nordeste diante da seca.

Em encontro do Comitê Técnico realizado ontem, responsável por preparar a pauta da reunião do Conselho Deliberativo da Sudene - prevista para amanhã, envolvendo os governadores do Nordeste, diretores da Sudene e o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra - Nelson Martins propôs aos participantes que fosse colocada em pauta a situação das áreas ociosas nos perímetros irrigados, situação que ele ressalta não ocorrer somente no Ceará. A solicitação será encaminhada ao Ministério para análise.

Conforme reafirmou o diretor de Desenvolvimento Tecnológico do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas, Laucimar Gomes Loyola, a liberação de cerca de 2.500 hectares de área no Jaguaribe-Apodi, que possuem estrutura de água, energia e estradas para iniciar a produção, ainda aguarda somente o decreto federal, junto a Casa Civil. "Apesar dessa área estar pronta, ainda não pertence oficialmente ao Dnocs. Estamos aguardando a presidente Dilma baixar um novo decreto, para que, a partir de então, o Dnocs tenha autonomia de licitar as áreas para quem deseja produzir", explica Loyola.

Com relação ao interesse que a SDA tem de utilizar pouco mais de 500ha para instalação de pivôs centrais, na produção de forragem, Laucimar afirma que a solicitação encontra-se junto à Procuradoria do Departamento para análise.

Novas áreas
O diretor afirmou que o Ceará possui 39 mil hectares de área irrigada do Dnocs e que ainda este ano vai entregar mais 10 mil hectares."Estamos aguardando o governo federal para liberação dessas áreas que serão nos perímetros Tabuleiro de Russas, Baixo Acaraú e Araras Norte", informou. Isso significa um aumento de 25% de área irrigada em todo o Estado. A previsão é que, em setembro, saiam os primeiros editais. Mesmo sendo pouca a chuva registrada nos meses de maio a julho deste ano, o resultado foi uma diminuição da compra de silagem e forrarem para alimentação animal.

O presidente da Fapija, Raimundo César, ressaltou que houve uma grande queda na venda do produto para os criadores. "Nesse mesmo período do ano passado costumavam sair do perímetro cerca de 100 caminhões carregados por dia, hoje saem na faixa de 10", lamenta.

Para o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (Faec), Flavio Saboya, essa queda temporária na procura de forragem não vai durar até os últimos meses do ano, quando a chuva costuma ficar mais escassa. "Dois meses de chuva não dão sustentabilidade de uma safra anual, apenas empurrou o problema mais pra gente", afirma.
Mais informações

Secretaria do Desenvolvimento Agrário do Estado
Telefone: (85) 31018105
Dnocs - Fortaleza
(85) 3223.2552
Giro da Noticia 190

Ibaretama é o único município do Sertão Central a pagar a 1ª parcela do Garantia Safra

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Ibaretama é a única cidade do Sertão Central a ter liberados os recursos da primeira parcela da garantia safra.
O município de Ibaretama, no Sertão Central cearense, começou a receber, nos últimos dias, um reforço na área econômica. Esse reforço chega com o pagamento da primeira parcela do Garantia Safra – programa desenvolvido pelos Governos Estadual e Federal a partir do cadastro, feito pela Prefeitura Municipal, dos agricultores que perderam a plantação com a prolongada estiagem.
Ao todo 1.895 agricultores estão cadastrados no programa Garantia Safra. A primeira parcela do programa deixou no município a importância de R$ 265 mil, contribuindo para aquecer a economia local.
As cinco parcelas do Garantia Safra a serem pagas até o mês de dezembro, de acordo com o assessor especial da Secretaria Municipal de Agricultura de Ibaretama, Ednaldo Calixto, irão deixar no município quase R$ 1,5 milhão.
Com esse pagamento, Ibaretama é a única cidade do Sertão Central a ter liberados os recursos da primeira parcela da garantia safra.
Segundo a prefeita de Ibaretama, Elíria Freitas de Queiroz, o cadastro bem organizado dos  agricultores permitiu o cumprimento normal do pagamento do garantia safra.
Com informações do portal Giro da Noticia 19
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Governo anuncia investimento de R$ 700 milhões para a agricultura

Atualizada às 19h40

O Governo do Estado vai investir R$ 700 milhões em obras e ações estruturantes para a agricultura. O anúncio foi dado pelo governador Cid Gomes nesta segunda-feira (19), durante a assinatura do Projeto Paulo Freire, no Palácio da Abolição. Segundo o governador, este é o maior pacote de recursos hidricos da história do Ceará, superando o Eixão das Águas.  

Cid afirmou que a licitação do pacote deve ser iniciado em outubro FOTO: DIVULGAÇÃO
“O processo de licitação desse pacote deve ser iniciado ainda em outubro deste ano, formado por um conjunto de obras nessa área. É impossível mudar a realidade da agricultura cearenses sem que haja água. Energia também é fundamental, até o final de 2014 o Estado deve universalizar a energia no Ceará”, ressaltou o governador

O governador participou da solenidade de assinatura do convênio que enviará cerca de R$ 162,2 milhões para 31 municípios cearenses com os menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH). "É fundamental que a gente capacite pessoas no campo, dê a elas a possibilidade de cultivar novas culturas e a partir disso, ter uma vida melhor", declarou Cid.

O montante, segundo o secretário do Desenvolvimento Agrário, Nelson Martins, será aplicado em ações como a implantação de projetos produtivos nesses municípios, e em especial na capacitação dos pequenos agricultores. O investimento será aplicado entre os anos de 2013 e 2019. s municípios, e em especial na capacitação dos pequenos agricultores. O investimento será aplicado entre os anos de 2013 e 2019. "A meta do projeto é capacitar 60 mil famílias, dessas poder implantar projetos produtivos para 30 mil famílias. A ideia é trabalhar, diretamente com o Banco do Nordeste e Banco do Brasil, para que essas famílias benefíciadas tenham acesso ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf)".
O secretário afirmou que o foco do projeto é atingir jovens e mulheres, e fazer através do Pronaf, com que os jovens tenham a mais crédito e acesso as escolas de educação profissional.
Nelson Martins explicou que o Paulo Freire tem uma ação direta contra a seca, pois adota uma ação estruturante para os municípios. "Ao capacitar as famílias e ao implantar ou fazer com que as famílias tenham acesso a projetos produtivo, e poderão vender seus produtos para merenda escolar para o programa de aquisição de alimentos, você está garantindo renda para essas famílias". 

Os municípios que serão beneficiados são Altaneira, Antonina do Norte, Araripe, Assaré, Campos Sales, Nova Olinda, Potengi, Salitre, Santana do Cariri, Tarrafas, Aiuaba, Arneiroz, Hidrolândia, Parambu, Ipu, Ipueiras, Pires Ferreira, Quiterianópolis, Tauá, Coreaú, Frecheirinha, Graça, Massapê, Moraújo, Mucambo, Pacujá, Reriutaba, Senador Sá, Sobral, Varjota e Irauçuba.

Segundo o representante do Fundo Internacional do Desenvolvimento Agrícola (Fida), Hardi Vieira, serão cerca de 60 mil famílias beneficiadas, o que corresponde a 755.839 habitantes com uma nova oportunidade de se capacitarem. Os 50% dos recursos oferecidos pelo Fida serão liberados para o Estado ao longo do projeto. Segundo Hardi, a partir da assinatura desta segunda-feira, a primeira parcela dos recursos já pode ser disponibilizada. "A liberação desses recursos é feita de modo gradual, ao longo da implementação do projeto. Após a assinatura hoje, a primeira parcela desses recursos já pode ser disponibilizada, porque o Estado cumpriu com todos pré-requisitos para assinatura do acordo", esclareceu.
Hardi explicou que a implementação do projeto é focada em dois eixos principais, o primeiro é o desenvolvimento de capacidades para fornecer assessoria técnica para os produtores e fortalecer as organizações de produtores de agricultura familiar. Já o segundo eixo é o desenvolvimento produtivo em cadeias produtivas chaves para desenvolvimento da região. "Isso inclui, por exemplo apicultura, caprinocultura, mandioca e outros produtos que são importantes para a sustentabilidade da região".
Giro da Noticia 190